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Das antigas - Super Nintendo

Vou começar com um diálogo que tive com a minha mãe:

 - Nossa, como a gente guarda tranqueira ao longa da vida né, mãe!?
 - Verdade!
 - Acho que a gente tem que se desfazer das coisas que não usa ou não são mais úteis pra gente.
 - Mas dá uma dó de dar algumas coisas, porque elas estão tão boas, tão cuidadas.
 - Não tem que ter dó não, mãe, tem que passar pra frente!
 - Mas a gente dá depois quer de volta, que nem você com o seu vídeo game!

É foi a mais pura verdade.
Quando passei da fase de criança pra pré-adolescência abandonei alguns hábitos, até pela falta de tempo também. (Aula, treino de futsal, inglês,...)
E como vivia mais em uma caixa do que sendo usado, achei que nunca mais me interessaria pela vídeo game, então resolvi vender ou dar, nem lembro.
E aí se foi meu Super Nintendo.
Agora, bem mais crescida comecei a sentir falta de uma diversão.
Gosto de jogos on line, mas já trabalho o dia inteiro na frente do computador, queria algo mais legal, um controle pra ficar apertando os botões com força tentando saltar mais alto ou atirando em alguma coisa.
E foi assim que eu comecei a procurar os vídeo games de novo.
Os novos saíram com preços altos, com gráficos super realistas e jogos que é possível jogar com o corpo, sem controles.
Eu queria algo menos realista, com gráficos quase pontilhados, nada de seguir missões, só passar de fase já tá bom.
Então fui atrás do que marcou a minha infância e consegui!
Comprei um super conservado e com a fita que eu queria! Quando eu ganhei o meu Super Nintendo na infância, achava horrível porque todo mundo tinha fita do Mário Wolrd e eu tinha uma fita do Asterix, hoje descobri que a minha fita era a mais legal de todo mundo e tem sido assim que tenho passado meus tempos livres, tentando conquistar os mundos e recuperar meu amigo Obelix!

É mãe, nem toda tralha deve ser jogada fora, no fim das contas você tem razão!

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